quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Tu-Tum, Tu-Tum, Tu-Tum, Tu-Tum, Tu-Tum,
Bate no compasso de uma música, bate acompanhando uma zabumba.
Bate esperando um olhar, acelera, disritma.
Bate até se controlar, ou abandona o controle e se entrega.
Bate, porque tem que bater, por falta de opção e mais nada? Que nada.
Bate porque é vida, porque é bobo. 
Aos que não tem motivo pra bater, só resta: Tu-tum........Tu-tum.........e Fim.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cega, surda e louca.

O tribunal mais implacável para um ser humano, de bem, é sua própria consciência, ainda que ele seja réu, juri, testemunha, promotor, advogado de defesa e juíz. A mente nos propõe uma infinidade de obstáculos, todos transponíveis, todos passíveis de fim, porém junto de cada um deles, existe um sentimento que às vezes perpassa o receio... chegando ao terror... e cabe ao tribunal decidir qual sentença pra esse réu tão culpado e tão inocente... as decisões são as mais esdrúxulas possíveis, e não seguem boas lógicas.
A consciência nos desorienta, obnubila qualquer chance de mudança de pensamentos, mareja os olhos, raramente clareia nossas ideias, tem capacidade pra julgar inúmeras questões, o único problema, é que as sentenças nem sempre são cumpridas, e é aí que reside o maior dos perigos, em muitas das vezes sabemos qual o fim dado ao réu, mas nem sempre ele aceita, quando se trata de ódio e amor... ele costuma ser réu recorrente... e dificilmente admite o julgamento.