terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Devaneios...

Quanto vale a vida de uma pessoa? Até que ponto uma pessoa pode chegar a fazer pra compensar um erro cometido? De que forma a consciência pode afetar alguém a ponto dela querer de todas as formas possíveis reparar um dano, uma perda?
Às vezes quando cometemos um deslize, ou mais que isso, um erro incomensurável, tentamos de todas as formas [pelo menos aquelas pessoas com um mínimo de decência] reparar, consertar de alguma forma o cometido.
Diante de situações desalentadoras, tristes, melancólicas as pessoas agem de maneiras que nem elas mesmas entendem, ou reconhecem de si, ninguém está pronto pra se ver dentro de uma perspectiva de alguém em sofrimento, e muito menos se ver na perspectiva de quem é o alento dessa pessoa que sofre.
Duas ideias não tão parecidas, mas que se complementam no que escrevo, o que se pode fazer pra compensar um erro? Seja qual for a proporção deste. O que fazer quando tudo em volta parece desmoronar, o chão se abrindo debaixo dos pés?
Creio que ninguém tem a resposta pra nenhuma das perguntas feitas aqui, nem eu espero que alguém seja capaz de responder, numa situação dessas, a experiência só denota sofrimento. É doloroso ver o semblante das pessoas quando elas passam por situações nada agradáveis, as palavras mais próximas que podem descrever o que é esse sentimento, é algo como dizer que há um buraco, um vazio dentro, é surreal pensar que existem sofrimentos menores ou maiores, todos sofrem, de uma forma ou de outra, a intensidade depende de como o todo se afeta.
A realidade nos faz enxergar que sonhar vale mais a pena.



Tentei por as ideias em ordem, não se ordenaram da melhor forma possível, mas a essência tá aí.
Livre para identificações e interpretações...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um ano

Um ano entre a dúvida e a incerteza
Ou seja, nada absoluto, nenhuma clareza.

Discussões, sobre mim, sobre você, sobre nós, uma diversão, uma distração, mais do que uma reflexão, dando valor a DÚVIDA, e a sua PUREZA, a PREÇO de que? De banana? Não, de graça, às vezes sem graça, mas um texto ou outro pra dizer algo que eu queria expressar e não podia, ou pra analisar uma situação que tenha surgido de alguém à volta, ou todos em volta.
Desabafo ou reflexão, escrita, escrita pra que não se perca, pra que EU não me esqueça, porque eu penso, existo, me descontraio, evito ser ignorante, e aprendo com a minha, mudo, busco ser memória, vejo os dias passando, aprendo, desabafo, considero tudo uma mentira, ou tudo uma verdade, ou tudo quem sabe? Me enlouqueço... me perco nas palavras, escolho o que acho mais apropriado, discuto com meus amigos, não raras vezes perco a inspiração, sinto saudade das letras, das pessoas e aqui venho buscá-las, peço desculpas a elas... tenho ideias, fico sem ideias, sem o que dizer ... sinto medo, me sinto só, ou perto de todos, quero o melhor, não me iludo, vivo sem pensar no "não estar vivo", procuro do mar o meu farol, me descrevo, tento a sorte [2].
E lá se vai um ano...