terça-feira, 2 de junho de 2009

Ideias

São elas que me movem, que nos movem, como ventos que movem moinhos, a escassez de ideias faz a criação parar. "Aquilo que guia e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as ideias." [Victor Hugo], esse texto meio metalinguistico que é guiado e arrastado por uma ideia de falar sobre ideias, é um exemplo de que as ideias são os pilares, os alicerces, as bases, enfim, o começo...
Há momentos em que elas nos fogem, desaparecem, buscá-las é inevitável, porém, creio eu que quanto mais se corre atrás delas mais elas parecem achar lugar pra se esconder, elas vem até nós, nós não vamos até elas. Às vezes elas aparecem com boas intenções, mas em outras são muito mal intencionadas, será culpa delas? Brilhante ideia a do "Holocausto", a do "Muro de Berlim", porém elas aparecem e são modeladas da forma que quem as encontrou quer que sejam executadas, tentar ser mais claro: imagine um recém-nascido, ele será moldado de acordo com as influências externas, o meio que vive, e a forma que é educado vai construindo a índole e personalidade, logo as ideias, pobre ideias, não tem culpa dos resultados, elas nascem, porem o "meio e a educação" que recebem muda tudo.

"Força não há capaz de enfrentar
Uma ideia cujo tempo tenha chegado
A força não é capaz de salvar
Uma ideia cujo tempo tenha passado"
Engenheiros do Hawaii (Humberto Gessinger)

8 comentários:

  1. O meio modifica o homem.
    Gostei,Marlonzinho.

    =*

    ResponderExcluir
  2. Concordo também, o determinismo é praticamente inegável.
    Voltando aos velhos tempos o//
    (de textos concretos, rsrs)

    ResponderExcluir
  3. tava a procura de ideias pra comentar,
    mas te diss q ainda passaria por aqui...

    :)

    ResponderExcluir
  4. Só não comento agora porque não tenho tempo! Mais tarde volto e, pelo que vi dos comentários, discodarei do pensamento dos colegas!

    ResponderExcluir
  5. "E pensar que já acreditei nisso!"

    Foi o primeiro pensamento que me veio à mente quando dei de cara com o texto e, pior, com os comentários. Não pela parte do texto que concerne às idéias - porque sobre ela não tenho o que falar, à primeira vista; achei até bonito falar sobre as idéias, sua importância,seus mistérios - mas pelo momento final, (particularmente, o trecho em que Márlon fala do meio e as relações com o homem), IDÉIA endossada acima pelos comentários cegos dos colegas. Eu não acreditei quando vi o comentário de Larissa (esfreguei os olhos, pra dizer a verdade), mas fiquei real e completamente incrédulo com o comentário seguinte de Gabriel que concorda com semelhante pensamento. "O meio modifica o homem!?", "...o determinismo é praticamente inegável!??". Gabriel estaria certo em falar que está "voltando aos velhos tempos" porque está voltando mesmo. Afirmar que o meio modifica o homem e que o determinismo é inegável, além de remontar ao século XIX, é falar que toda pessoa nascida na favela - só porque nasce em um ambiente hostil - será criminosa ou violenta; é falar que todo criminoso que teve um passado violento na infância não é culpado pelos seus atos, porque o meio o fez assim, e o meio é, portanto, o culpado; é falar que toda criança maltratada se tornará problemática ou violenta; é falar que pessoas nascidas na roça não podem ser inteligentes porque nasceram em um meio onde as pessoas têm baixa escolaridade; é falar que o pobre continuará pobre porque nasceu em um meio onde as pessoas são pobres; é falar que um honesto em potencial será desonesto somente por viver em meio a corruptos etc. etc. etc.

    As afirmações parecem absurdas, porém elas são o que as idéias deterministas são. Acreditar tamanhos disparates é retroceder dois séculos.

    As afirmações deterministas são tolas e ultrapassadas. Isso sim é inegável.



    P.S.: Não entendi a parte sobre o 'Holocausto' e 'o muro de Berlim'

    ResponderExcluir
  6. Sobre os comentários eu não tenho como justificar, porém em relação ao meu texto isso posso. Também não acredito em determinismo, mas o que quis dizer é que o meio e a educação realmente influenciam na personalidade e cárater das pessoas, nós somos agentes externos (cultura) e nós mesmos, sofremos influencia, mas como ela irá afetar nosso desenvolvimento isso é escolha nossa. A infuencia do meio essa sim é inegável, querendo ou não somos influenciados, seja a fazer o contrário, ou seja a fazer o que todo o resto faz.
    E sobre o Holocausto e o Muro de Berlim, seria um exemplo simplório de más ideias... más ideias claro ao nosso ponto de vista, depois da história ter passado.

    ResponderExcluir
  7. esse texto das ideias não gostei muito. Conheço de perto um cara que comeu restos de lixo e aos oito anos calçava madames em loja de sapatos prá ajudar no orçamento da familia. nada de pipas, nada de bola, só trabalho. Esse cara virou um viciado em trabalho, mas a genetica se encarregou de premiá-lo com disturbios, desvios de personalidade, que não permite que ele avance no tempo, sua cabeça está parada lá, querendo brincar sempre, embora seja um adulto bem sucedido, formou-se em engenharia com financiamento do governo, conseguiu todas a premiações materiais pelo seu esforço, mas e daí? Onde a genetica? Onde o meio?

    ResponderExcluir